Batata
frita, mostarda e fotografia.
A partir de agora, o blog Fotografia de Rua inicia a coluna "Entrevistas", na qual aficionados
por fotografia de modo geral poderão expor suas formas de ver mundo através das
lentes.
De formato despojado, livre, quem
quiser participar pode entrar em contato com o blog pelo e-mail: fotografiaderuabrasil@gmail.com.
Cidade de São Paulo, 5 de setembro, tarde fria típica de fim inverno com termômetros entre 16 e 18 graus.
Cidade de São Paulo, 5 de setembro, tarde fria típica de fim inverno com termômetros entre 16 e 18 graus.
Na zona sul fomos recebidos no bistrô L’Entrecote d’Olivier por Olivier
Anquier.
Do alto de seus 52 anos e com uma
vitalidade invejável, protagoniza no canal GNT, todas as quintas-feiras as
20h30m, “Diário de Olivier”, programa
que, com muita descontração, desvenda e mostra segredos, sabores e temperos
incomuns da culinária mundial.
Com carisma e paciência que lhe é
peculiar, Olivier recebeu o blog Fotografia
de Rua para um bate papo regado a batata frita, mostarda e histórias sobre
sua paixão adolescente desconhecida do público, a fotografia.
Contou que aos 15 anos começou a se interessar
por fotos, quando via muitos os registros de guerra feitos pelo pai --- “ele inclusive fotografou a guerra da Argélia”.
Lembra-se que aos 18 anos morava sozinho num pequeno apartamento no centro de
Paris e utilizava o banheiro como laboratório para revelações em preto e
branco.
Nessa época começou a trabalhar como fotojornalista freelance para o periódico L'Express. ---- “Fotografei e publiquei fotos do naufrágio do navio Amoco Cadiz, ocorrido na costa francesa em 16 de março de 1978. A fotografia passava a ser mais constante em minha vida... procurava pensar querendo obter determinados resultados através da luz.”
Questionado sobre o que mais gosta de fotografar, Olivier foi enfático: “Eu gosto de fotografar os momentos da vida, cenas do cotidiano em qualquer lugar do mundo. A fotografia me ensinou muitas coisas e acendeu em mim a chama da curiosidade”.
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Foto: Olivier Anquier |
Nessa época começou a trabalhar como fotojornalista freelance para o periódico L'Express. ---- “Fotografei e publiquei fotos do naufrágio do navio Amoco Cadiz, ocorrido na costa francesa em 16 de março de 1978. A fotografia passava a ser mais constante em minha vida... procurava pensar querendo obter determinados resultados através da luz.”
Questionado sobre o que mais gosta de fotografar, Olivier foi enfático: “Eu gosto de fotografar os momentos da vida, cenas do cotidiano em qualquer lugar do mundo. A fotografia me ensinou muitas coisas e acendeu em mim a chama da curiosidade”.
Sobre quais referências usa para compor uma imagem, citou mestres como Eugène Atget e Henri Cartier Bresson --- “tudo isso pela influencia da educação e da cultura do país onde nasci. Assim, tento colocar nas fotos muito do que vi”.
Em 2003 fez uma exposição pública com fotos da peça de teatro Tio Vânia nos colocando a par que todas as fotos foram trabalhadas e escolhidas por ele --- “Procuro não deixar que ninguém escolha as fotos por mim, pois cada um 'olha' a foto de um jeito seguindo sua bagagem cultural. Foram quatro meses de trabalho divididos entre a leitura dos textos na minha casa, ensaios, montagem da cenografia e no palco. A ideia era simples: registrar a história de um espetáculo desde a primeira leitura até sua estreia. Um trabalho documental, um prazeroso desafio para mim”.
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Foto: Olivier Anquier |
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Foto: Olivier Anquier |
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Foto: Olivier Anquier |
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Foto: Olivier Anquier |
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Foto: Olivier Anquier |
Na culinária existem ingredientes que não se complementam, não se dão bem. Instigado sobre o assunto, Olivier afirmou que não enxerga isso na fotografia, “porque eu não consigo ver algo que não possa ser fotografado. Você pode fotografar qualquer coisa, o que faz a diferença é a emoção que a imagem pode lhe transmitir e isso é individual”.
Nesse contexto de buscar a diferença, a emoção, perguntamos qual foi a coisa mais incrível que fez para fotografar: “Em 1970 iniciou-se a construção do centro Pompidou, Museu Nacional da Arte Moderna em Paris. Eu me infiltrei na obra, subi até o topo e o fotografei inteiro. Fiz uma série sensacional do topo, cheio de contrastes ---- talvez eu seja o único que tenha feito fotos de lá. E sabe onde estão as fotos? Não sei, elas se perderam, coisas da vida!”
Hoje, quem quiser acompanhar as fotos que faz, novidades, basta cessar o site: http://www.olivieranquier.com.br/perfil/galerias.php
O site do Programa Diário do Olivier é também recheado de receitas e novidades:
Aguardem!!!!
Em breve novas entrevistas para os amantes da fotografia.
Em breve novas entrevistas para os amantes da fotografia.
Contato
fotografiaderuabrasil@gmail.com
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