sexta-feira, 1 de agosto de 2014

MACHU PICCHU - 10.000 km de aventura sobre 2 rodas - 'Dos ruedas en el camino!'


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Sonhada a dez anos a viagem de moto estava engavetada por Edgar e Flávio, mas sempre relembrada até que, a partir do incentivo decisivo das irmãs Telma e Fernanda, esposas dos motoqueiros, começou a tomar contornos de realidade.

Assim, teve início o planejamento da aventura. 
Primeiro foram realizadas pesquisas exaustivas na web para traçar rotas, hospedagens, melhor estação do ano, orçamentos, documentação, equipamentos, ferramentas, peças sobressalentes, roupas adequadas, modos de higiene no percurso, alimentação, medicamentos, vacinas, troca de valores do câmbio, validação de cartões de crédito e por fim elaborar um cronograma da viagem.

A ansiedade tomava conta do ser. Receio do desconhecido, da estrada, deixar os familiares, o conforto do cotidiano, dificuldades de idioma... O espírito inquieto foi abrandado pelas palavras de um amigo: “assim que você colocar o pé na estrada tudo ficará para trás; não vai lembrar de parentes, amigos, trabalho, filhos, compromissos...”




Dito e feito... 

Após 970 km, Rio Verde-GO. Aproximadamente 12h na estrada com breves paradas a cada 200 km para esticar as pernas, abastecer, comer uma barra de cereal, ou um pão de queijo, uma água ou ”refri” e novamente dos ruedas en el camino.

Primeira parada. Localizar um hotel, pousada, abrigo ou que fosse. Retirar da moto as “tralhas” onde se acomodavam tanto ferramentas, roupas, itens básicos de higiene e segurança, toalhas e as havaianas (rodam o mundo com você) para o tão aguardado e almejado banho de água quente, pois até então não era possível sentir absolutamente nada; pernas, braços, coluna, nádegas... Primeira e inesquecível sensação de que a água quente devolvia a dignidade e vigor que até então não era mensurável recuperar.




Embora o hotel servisse jantar, buscou-se um local nos arredores, numa caminhada para relaxar, descontrair e interagir com os locais. Apesar da temperatura ser uma das mais altas do país, a frustração foi enorme pois só um lugar, após vários quarteirões, servia o néctar mais antigo da humanidade: a cerveja.



Espetinho Kyodai único local aberto totalmente lotado com o produto a disposição. Ali foi possível relaxar totalmente...


Não lembrava absolutamente de nada do que tinha ficado 970 km para trás.



Na manhã seguinte: dos ruedas en el camino!

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