quinta-feira, 25 de setembro de 2014

MACHU PICCHU - 10.000 km de aventura sobre 2 rodas - 'Dos ruedas en el camino!' Dia 8 parte 2


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“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis...” 
(Fernando Pessoa)

Extasiados com a deslumbrante magia de Machu Picchu por mais de 3 horas o retorno era inevitável. 





Após descer a Carretera Hiram Birgham, a figura humana se nos apresentou em cores andinas inconfundíveis. 






No tempo livre após a compra dos tickets, descanso e cusqueñas...



 
Acomodados no trem, ao som da zampoña (flauta de pan andina), o folclore local não só encantou como colocou pra dançar alguns passageiros.




Do lado de fora aspectos desconcertantes da cordilheira embasbacaram os olhos.



Ainda hoje a lembrança da estrada de ferro está muito mais do que viva no pensamento.


Depois de mais de 24 horas de descanso, Las motocicletas voltam a poner dos ruedas en el camino!


Os fortes ventos dificultaram o trajeto de 67 km, mas o azul brilhante da imponente paisagem andina nos brindava com imagens arrebatadoras.







Cusco (em quéchua Qosqo - umbigo do mundo). 

Hotel... Havaianas pra descansar os pés... Banho e passeio pra comprar algumas lembranças pros “mais chegados”...





No caminho entre o hotel e o centro de compras, presenciamos imagens e manifestações típicas dos grandes centros urbanos.



Sin Luchas no hay victorias - Passeatas com gritos de guerra em prol de trabalhadores humildes. Observação curiosa: Policiais garantem a tranquilidade do evento; vão a frente, no meio e atrás e os manifestantes estão alinhados, de forma organizada; não há conflitos, confusões, confrontos, depredações...


Fim do dia! 

Saímos muito cedo! Por volta das 6h00 nos encontrávamos na fila dos micro ônibus em Águas Calientes. Meia hora depois estávamos a 2.455 metros acima do nível do mar em Machu Picchu.

Agora, quase 1.000 metros acima, nos encontrávamos em Cusco, a 3.371 metros de frio. As sensações proporcionaram descanso extremamente arrebatador e entorpecente. 


Boa noite Machu Picchu. Boa noite Império Inca. Boa noite John Boy. Boa noite Mary Ellen. Boa noite Jim-Bob. Boa noite querida. Boa noite todo mundo...

De agora em diante Dos ruedas en el camino! volta ao seu ritmo normal...

DICA: Dentre os itens da bagagem, demos especial importância para dois deles.

Produtos de higiene: escova de dentes, creme dental, fio dental, sabonete, shampoo, desodorante, toalha (pequena e de secagem rápida) e papel higiênico.

Acreditem, em certos momentos, tudo o que você mais deseja é ter um pedaço generoso de papel higiênico à disposição, pelo menos, este foi o desejo do Edgar, nos dias de indisposição intestinal pelo qual passou.

O segundo item diz respeito aos medicamentos a serem levados, que também auxiliaram no probleminha do Edgar, no caso, remedinho para “cortar” a diarréia.

Levamos também, remédios para dor de cabeça; para dor muscular; sal de frutas; merthiolate spray; álcool gel (antiséptico); gase; e protetor solar.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

MACHU PICCHU - 10.000 km de aventura sobre 2 rodas - 'Dos ruedas en el camino!' Dia 8

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Latitude 13°09'50" S       Longitude 72°32'42" W          Altitude 2.455 m

Parecia inatingível, mas chegamos!








 Machu Picchu é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha no vale do rio Urubamba, Peru. Foi construída no século XV sob as ordens de Pachacuti.














Machu Picchu, “Velho Pico” ou “Velha Montanha”, em quíchua, foi descoberto pelo historiador americano Hiram Bingham, em 24/07/1911, quando buscava pela cidade perdida de “Vilcabamba”, que teria sido o último esconderijo do imperador inca antes da conquista espanhola. A cidade foi encontrada totalmente abandonada e encoberta pela selva, por, estima-se, 300 anos. Na ocasião foram recolhidos vasos, armas, tecidos, ornamentos e 12 mil fotos. 

Em homenagem a ele, a estrada que liga Águas Calientes à Machu Picchu foi batizada de Carretera Hiram Bingham.




Das alturas é possível observar o trem que liga Olamtaitambo a Águas Calientes.



Por ocasião do descobrimento foram descobertos 164 restos de corpos mumificados (102 de mulheres adultas; 22 de homens adultos: 11 de jovens, dos quais 7 são femininos; 5 crianças e 24 não identificados, dos quais 17 eram adultos e 7 adolescentes), alguns com o crânio perfurado, indicando que os incas conheciam procedimentos de cirurgias cerebrais rudimentares 


Existem muitas lendas sobre Machu Picchu. Para uns era habitada por sacerdotisas, bruxas e feiticeiras que eram temidas por causa de seus poderes sobrenaturais que foram exterminadas por uma catástrofe natural, que, para os incas, era sobrenatural. Conta-se que uma violenta tempestade castigou o local e os raios, atraídos pelos metais, foram interpretados como presságio dos deuses, avisando que a cidade deveria ser abandonada e condenada como maldita. 




O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, pela obra humana, pela localização geográfica devido à intensa interação com o turismo, sendo o ponto histórico mais visitado do Peru.

O local é o símbolo mais típico do Império Inca. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original.




As áreas reconstruídas (70%) são facilmente reconhecidas pelo encaixe "rústico" das pedras.






A construção original é formada por pedras maiores cujos encaixes beiram a extrema perfeição,às vezes, misturam-se com a parte reconstruída, onde a superposição de pedras são disformes.






A forma de construção resistiu ao tempo. Tamanha era a precisão do encaixe que as pedras resistiram a dois grandes terremotos que atingiram a cidade em 1650 e 1950.


Machu Picchu era composta de um setor agrícola, separado da área urbana por uma espécie de fosso seco que aproveita uma falha geológica e a divide no sentido longitudinal, sendo uma grande área de terraços, tanto para plantio de batata e outros tubérculos quanto para impedir a erosão das encostas, o que era mais do que suficiente para torná-la autônoma no quesito alimentação. Também tinha sistemas de irrigação complexos, com aquedutos que traziam água da parte alta, distribuindo-a ordenadamente para a parte baixa. 

No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios foram distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas, aproveitando o espaço com escadarias. Tudo, segundo a história inca, planejado para a passagem do deus sol. 














A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, demonstrando a enorme capacidade de organização.



No setor urbano estavam os templos, praças, centros de estudos astronômicos e outras áreas que contavam com aproximadas 200 habitações, que abrigavam cerca de 400 pessoas. Também existiam moradias de maior e menor porte destinadas possivelmente a cargos de altos funcionários.







O santuário que mais se destacava era o Intihuatana, ou “Ponte onde se amarrar o Sol”, (Nos dias 21 de março e 21 de setembro o sol se localiza exatamente por cima desta pedra sem projetar sombra nenhuma). Relaciona exclusivamente com observações astronômicas e cálculos dos solstícios e equinócios. Os incas usavam espelhos de água para observar o céu, de formar que não tinham que ficar em posições desagradáveis e cansativas. 


Segundo estudos científicos, no Templo do Sol, no dia 21 de junho, as 7h15, solstício de inverno, os primeiros raios de sol, antes de iluminar qualquer outra parte da cidade, se voltam com precisão digital para a única janela do Templo.


Extenuados com a beleza de Machu Picchu, consideramos a hipótese de voltar para subirmos até a “Jovem Montanha”, isto é Huayna Picchu, ou Wayna Pikchu, que está cerca de 300 metros mais alta, ou seja, 2.720 metros acima do nível do mar, entretanto, é necessário comprar um ingresso à parte, com a liberação de um número limitado de pessoas por dia, além de estar em dia com a disposição física para chegar ao topo. 




Wayna Picchu era considerada a residência do sumo sacerdote, de onde ele, todas as manhãs, antes do nascer do sol, com um pequeno grupo ia a pé a Machu Picchu para assinalar a chegada do novo dia.

Foto de Sascha Wenninger - Flickr




DICA: Links para visita.

http://www.cuscoperu.com/pt/viagens/machu-picchu/museu-local-de-machu-picchu

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.lovethesepics.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F07%2FBingham-at-Machu-Picchu.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.lovethesepics.com%2F2011%2F07%2Flost-incan-city-of-machu-picchu-100-years-after-discovery-by-indiana-jones%2F&h=669&w=990&tbnid=B4F36-YBI_S0nM%3A&zoom=1&docid=kyV4boyoJJBCcM&ei=ul0TVP6NL4KmyASA7IDoCQ&tbm=isch&ved=0CD8QMygYMBg&iact=rc&uact=3&dur=1379&page=2&start=20&ndsp=18

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http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/turismo/ha-cem-anos-machu-picchu-era-revelada-ao-mundo/

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http://www.npr.org/blogs/pictureshow/2011/07/25/137856889/photos-machu-picchu-100-years-ago

http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/turismo/ha-cem-anos-machu-picchu-era-revelada-ao-mundo/

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Las motocicletas voltam a poner dos ruedas en el caminho!