Após uma noite agradável no conforto do Hotel Mabey Urubamba, saboreamos desjejum farto, pois logo mais chegaríamos no ponto alto da viagem.
Ali deixamos a bagagem, e prosseguimos mais 20km de moto até Ollantaytambo, de onde seguiríamos de trem até Águas Calientes, última parada antes de Machu Picchu.
Não contávamos com indisponibilidade de passagens. Eram pouco mais de 9h00 e conseguimos tickets para 12h58 que projetava chegada em Machu Picchu para 14h24.
Há alguns anos o Governo Peruano tomou algumas medidas que limitam o acesso a determinados sítios turísticos em Cusco os quais detalhamos abaixo.
Disponibilidade do Ingresso Machu Picchu: 2500 pessoas/dia.
Disponibilidade do Ingresso Machu Picchu + Huayna Picchu: 400 lugares por dia, divididas em dois grupos de 200 pessoas.
Grupo 01: (07h00min as 08h00min) 200 pessoas/dia.
Grupo 02: (10h00min as 11h00min) 200 pessoas/dia.
Disponibilidade do Ingresso Machu Picchu + Montanha: 400 pessoas/dia.
Disponibilidade do Ingresso Machu Picchu + Museu: 2500 pessoas/dia.
Mais informações: http://ingressomachupicchu.com/
Mais informações: http://ingressomachupicchu.com/
Guardadas as motos no estacionamento ao lado da boleteria Estação Ferroviária, tivemos tempo para admirar as belas paisagens do local.
Perambulamos por vielas estreitas encantadoras que proporcionaram caminhada prazerosa.
Visitamos o comércio próximo ao Valle Sagrado.
Optamos pelo transporte local mais utilizado nos Andes, o motokar, ou tuc-tuc para conhecer a Plaza Central.
Ali o comércio é mais agitado, com várias opções de restaurantes, bares, cafés.
Pequeno lanche e algumas cusquenãs para esperar o trem ...
Pelo caminho clicamos várias pessoas usando trajes típicos peruanos, todas devidamente remuneradas com la plata.
Embarcamos em vagões confortáveis e mesmo se não o fossem, o que víamos entorpecia o olhar de modo que tanto fazia estar sentado ou em pé.
O trem é dotado de teto panorâmico, pois para admirar o tamanho descomunal das montanhas, só olhando para cima.
Pelas janelas as paisagens são igualmente deslumbrantes.
Duas horas e meia após desembarcamos em Águas Calientes.
Aqui também é possível observar a imponência da natureza com seus recortes fantásticos
De imediato deparamos com uma espécie de feira livre super turbinada onde se compra variadas recordações.
Como lhamas de pelúcia
Ou lembranças eróticas.
As vielas são exuberantes, cheias de beleza.
Indumentárias do folclore local colorem o ambiente
O adiantado da hora favoreceu nosso propósito logístico, pois buscamos informações detalhadas de transporte e horário para, no dia seguinte, com extrema tranquilidade conhecer Machu Picchu.
Encontramos um lugar agradável e tranquilo para jantar, beber umas birras e descansar para o dia seguinte.
No ponto alto da cidade nos acomodamos no Waman Hotel, nossa última parada do dia.
EM TEMPO: episódio a parte e digno de nota é a telefonia peruana. Se num lugar é precário, no outro é sui generis.
DICA: Devido a distância a ser vencida, com muitas e distintas particularidades, elaboramos um cronograma para a viagem toda.
Projetamos metas diárias, do primeiro ao último dia, onde definimos: local e hora de saída: trajeto, com a quilometragem a ser percorrida: e local e hora do destino.
É evidente que muitas coisas dão errado, mas, na maioria das vezes, o planejamento prévio faz toda a diferença.
Também faz parte do planejamento diário: a escolha da indumentária; orçamento; formas de pagamentos a serem usadas; documentos necessários; etc.
Dada a pouca disponibilidade de tempo do Flávio, as metas projetadas foram bem apertadas. Tanto, que havíamos planejado para o 7º dia, sair de Urubamba, visitar Machu Picchu e chegar até Cusco.
Não deu. Ainda bem.
Se puderem, durmam em Águas Calientes, comprem ingresso para Machu Picchu no mesmo dia, e, no dia seguinte, bem cedo, comprem a passagem do micro ônibus, lá pelas 7:00 h.
Assim, vão aproveitar tudo.
Dos ruedas en el caminho! ainda terá mais um dia de descanso.
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