quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MACHU PICCHU - 10.000 km de aventura sobre 2 rodas - 'Dos ruedas en el camino!' Dia 11

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“A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada.”
 (Bob Dylan)

Logo pela manhã deixamos o Titicaca com seus mais de 3.800 metros de altitude.



Ao final do dia estaríamos as margens do Pacífico, em Arica, Chile, ao nível zero de altitude...




460 km de estrada nos presenteou com espetaculares paisagens em altitudes que variaram de aproximados 5.000 até 0 metros entre um ponto e outro.







Algumas dezenas de quilômetros era de cascalho







Num determinado trecho o motor da Falcon apagou forçando uma longa parada. Ainda bem, pois o que víamos era inacreditável! Um monolito diante dos nossos olhos nos proporcionou a percepção de que se lançássemos algo para o ar, ele se transformaria em uma nave espacial, como na obra de Arthur C. Clarke, adaptada por Kubrick para o cinema em 2001, Uma Odisseia no Espaço. Pura magia...


Se não bastasse a viagem ser esplendorosamente hipnotizante, ao longo da rodovia verdadeiros cartões postais ainda hoje estão tatuados na retina. Basta fechar os olhos e eles vem... Parte deles graças a moto ter apagado.




E como os olhos se entorpeceram com a beleza curvilínea alucinante da Interoceânica Sur.









Novamente capítulo ímpar é o povo andino e seus costumes.




Mas o caminho não foi só de experiências agradáveis. O pneu traseiro de V-Strom 1.000 furou a 4.800 metros de altitude.



Não foi nada fácil consertá-lo naquela altitude! O ar rarefeito casou excessiva fadiga...



No começo da noite estávamos na fronteira de Peru e Chile. Desinformação e burocracia excessiva mostrou certa desorganização da aduana peruana em liberar seus visitantes, causando transtornos, que, se não inconvenientes, causam incômodos desnecessários.





Na entrada no Chile, poucos metros adiante, após certa desconfiança da polícia de fronteira, fomos liberados sem maiores entreveros.




Cruzada a fronteira chilena, foi a vez do pneu dianteiro.


Estávamos em Arica, às margens do Oceano Pacífico, a maior massa de água da Terra, com 180 milhões de km², cobrindo perto de um terço da superfície do planeta.

Como não havia nenhuma reserva, percorremos muito a antiga cidade para nos acomodarmos no Hotel Las Palmas. Classificamos como uma estrela...




Arica é povoada há mais de 11.000 anos. Os camanchacos e os chinchorros, primeiros a habitar o lugar, realizavam rituais funerários excêntricos, sendo dessa época o famoso processo de mumificação, tanto que suas múmias são consideradas as mais antigas do mundo, antes mesmo dos egípcios, com cerca de 3.000 a 4.000 anos.

O estômago reclamava! Encontramos o que comer, mas para beber somente coca-cola...



Arica foi ocupada pelos espanhóis em 1536, sendo que o dia 25 de abril de 1541 é considerado oficialmente como o dia de sua fundação. E pensar que o Brasil, descoberto 40 anos antes, não tem nenhuma múmia, ou seja, nenhuma história de civilização...

Após o “jantar” fomos vivenciar um pouco da história. Encontramos a Catedral São Marcos de Arica, inaugurada em 1876 sobre os escombros da Igreja matriz, que esteve de pé durante 226 anos. É uma construção inteiramente de metal, com exceção de suas duas portas de madeira.


Assim como a Antiga Estação Ferroviária Arica-La Paz, localizada próxima ao edifício da Antiga Alfândega, construído nas oficinas de Gustavo Eiffel.



Diante dela, encontra-se uma locomotiva alemã Alt Essligen, tipo Uc, a cremalheira de 1924, que era utilizada para vencer a passagem mais difícil do percurso, entre as estações Central e Puquios, chamado setor de "Cremalheira".


A cidade foi quase que inteiramente destruída em 1868 por um terremoto de 8,5 graus de magnitude aproximadamente e por um maremoto de ondas de 7 a 10 metros, fenômeno que se repetiu em 1877, desta vez por ondas que chegaram até os 14 metros nesta ocasião.

Sua história é absorvente, intensa, dramática ...

www.emol.com


DICA: Da bagagem incluímos o item ferramentas. Levamos chaves de fenda, chaves mistas, alicate, martelo pequeno, canivete, fita isolante, arame, corda de nylon.

Dos itens mencionados, o alicate, associado ao uso do kit reparo de pneus com o mini compressor de ar, em diversos momentos foram determinantes para o prosseguimento da viagem.


Adelante. Dos ruedas en el camino! volta semana que vem...

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