quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MACHU PICCHU - 10.000 km de aventura sobre 2 rodas - 'Dos ruedas en el camino!' Dia 10

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“Eu sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura” (Fernando Pessoa)


No dia seguinte levamos as motos para troca de óleo. Fomos excepcionalmente bem atendidos.






Uma senhora em trajes tradicionais nos pediu “la plata”... Entregamos nossos suprimentos de barras de cereais e bolachas.


Em seguida num pequeno passeio por Cusco contemplamos a majestosa Igreja da Companhia de Jesus, cujas bases de construção foram iniciadas no ano de 1571 e finalizadas 100 anos depois. São mais de 540 anos de história.








A pressa de nossa aventura não permitiu visitarmos o interior da igreja. Fica pra próxima!

Devido ao frio intenso, no trânsito calmo não avistamos muitas motos e para onde se volta o olhar, as montanhas emolduram a paisagem. Com 3.400 metros acima do nível do mar, a temperatura de Cusco varia de 27,2º a 4º no momento da viagem. 








Após o passeio curto, Abra La Raya, a rodovia que liga Cusco a Puno, seria companheira das dos ruedas en el caminho, por 390 km.







Desde a saída fomos brindados com paisagens deslumbrantes.







A paz que a estrada nos proporcionava entorpecia corpo e alma.



No ponto mais alto da rodovia alcançamos 4.338 metros de altitude.



Nosso próximo destino? Puno.



Ao entardecer, a alegria de ver o lago Titicaca (Titiqaqa em quéchua), invadiu a alma, tamanha era a sua grandeza e beleza, ao longe.



O Titicaca tem cerca de 8.300 km² e situa-se a 3.821 metros acima do nível do mar, na fronteira de Perue Bolívia, sendo o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão, superado apenas pelo Lago de Maracaibo, na Venezuela, e tem profundidade média de 140 a 180 m, e máxima de 280 m. Mais de 25 rios desaguam nele, possuindo ainda 41 ilhas, algumas densamente povoadas. 


No lago existem os Uros, ilhas artificiais feitas à base de totoras (planta herbácea aquática, comum nas regiões pantanosas da América do Sul – entre nós brasileiros conhecida como taboa) sendo necessário constante manutenção para assegurar a sua flutuação.

Fotos de Islas Uros Pictures
Fotos de Islas Uros Pictures
Os residentes pescam, caçam pássaros e exploram o turismo com a venda de artesanato. Taquile, é a ilha onde vive uma comunidade indígena, conhecidos pelos seus produtos têxteis feitos a mão, considerados entre as manufaturas de melhor qualidade do Peru. 

www.travelblog.org


Peru Travel
O Titicaca é alimentado pelas águas das chuvas e degelo das geleiras que rodeiam o altiplano. A origem do nome é desconhecida e foi traduzido como "Pedra do Puma", combinando palavras da língua local Quéchua e Aimará, sendo que no local é conhecido sob diversos nomes; os bolivianos chamam uma parte menor de Lago Huinaymarca e outra, maior, de Lago Chucuito enquanto os peruanos simplesmente o designam como Lago Pequeño e Lago Grande.



O navio SS Ollanta foi a maior embarcação a flutuar no lago com 2.200 toneladas e 79 metros de comprimento. Nos dias atuais, o maior navio é Manco Capac, operado pela Peru Rail.

http://en.wikipedia.org/wiki/SS_Ollanta#mediaviewer/File:Barco_a_vapor_en_el_Puerto_de_Puno.jpg
Desde a saída, acumulamos 5.255 quilômetros de estrada e nos demos o luxo de procurar um hotel de melhor qualidade para pernoitar. Encontramos o excelente Royal Inn Hotel, no centro de Puno.






Banho tranquilo, longo descanso dos pés nas confortáveis havaianas. Mais tarde um passeio pela noite de Puno.










Breve parada para trocar US$ 200 por PEN, isto é, Peruvian Nuevo Sol ou simplesmente Soles.


Como a fome e a sede nos rondava, o restaurante Q’Alasaya nos proporcionou refeição extremamente farta com opções de diversos pratos.




A folha de coca é usada comprovadamente há mais de 1.200 anos pelos povos nativos da América do Sul, que as mastigavam para ajudar a suportar a fome, a sede e o cansaço. Ainda hoje é consumida legalmente no Peru e Bolívia sob a forma de chá (a absorção do princípio ativo por esta via, é muito baixa). Provavelmente os Incas e os demais povos dos Andes usaram-na para trabalhar nas altitudes andinas, onde a rarefação do ar e o frio tornavam (ainda hoje tornam) o trabalho árduo e muito difícil. A sua ação anorexiante (supressora da fome) permite usufruir apenas um mínimo de alimento durante alguns dias, o que facilita caminhar nas altitudes, daí o fato de ser, até os dias atuais, usada como fator medicinal (na forma de chá).

Ora, não podíamos nos furtar a tal experiência, ainda mais com a generosidade de folhas que nos foi permitida utilizar... 



DICA: A alimentação representa outro tópico para o qual dedicamos especial atenção.

Água e/ou isotônico foi companhia inseparável, além das barras de cereais para locais frios ou com temperatura amena.

Os cookies representaram o “coringa” alimentar, afinal, em alguns locais remotos (deserto / grandes altitudes), era tudo que tivemos para aliviar a fome, e, garantir um mínimo de energia.

A cada abastecimento das motos, quando disponível, compramos além de água mineral, algum alimento leve (pão-de-queijo, biscoito, chocolate...).

Para minimizar o risco de eventual indisposição estômago-intestinal, optamos por não consumir alimentos desconhecidos. Demos preferência por carne, batata, frango, etc.

Adelante. Dos ruedas en el camino! volta semana que vem...

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