Aleluia! No final desta etapa, finalmente voltaremos ao Brasil.
Hoje teremos 1.075 km pela frente, com destino final em Foz do Iguaçu.
Acordamos lá pelas 7:00 horas, e, logo percebemos que alguém cortou as amarras das nossas amarras durante a madrugada, mas, apesar da bagunça, levou somente o forro de uma jaqueta velha do Flávio.
O meliante deixou rastros.
O Edgar aproveitou pra fazer a última troca de óleo da viagem.
O Flávio, por sua vez, resolveu fazer o reparo definitivo no pneu traseiro da sua máquina, que havia sido furado lá no Chile, milhares de quilômetros atrás.
Alguns quilômetros à frente, fizemos uma parada estratégica, para hidratação, alongamento e um breve descanso.
A vista do estacionamento do hotel mais parecia uma cena de um grande bombardeio.
As placas, lentamente iam indicando o caminho, e, de certo modo, nos aproximava pouco a pouco de casa.
Ao longo do trajeto, observamos algumas companhias humanas e animais.
Os cenários pelos quais passamos foram muito variados, e, principalmente, muito distintos entre si.
Pra não fugir à regra, pudemos desfrutar de muitas paisagens mais que belas.
Passadas cerca de doze horas de tocada, e, finalmente deixamos a Argentina, sem burocracia e sem sequer desmontar das motos, aproximando-nos mais um pouquinho de casa.
Próximo das 22:00 horas, já em Foz do Iguaçu, acomodam-nos no hotel Baviera, que se mostrou muitíssimo bom.
Após a acomodação, e com a consequente elevação da estima, reconquistada após um banho longo e extremamente quente, saímos à procura de “hidratação etílica” e alimentação.
Apesar do horário, algo em torno das 23:30 horas, e, apesar de sermos os últimos a entrar numa churrascaria bem próxima ao hotel, que cerrou suas portas logo após nosso ingresso, desfrutamos de bohemias geladas, bem como, comemos uma picanha absolutamente deliciosa.
Regressamos ao hotel quase a uma da “matina”, e, fomos direto pra cama – explico: cada um em sua cama – onde passamos a contar carneirinhos rapidamente.
Não percam, semana que vem 'Dos ruedas en el camino!'