sábado, 1 de novembro de 2014

MACHU PICCHU - 10.000 km de aventura sobre 2 rodas - 'Dos ruedas en el camino!' Dia 14



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Saroche e Gêiseres...

Os Gêiseres de Tatio se revelaram uma das melhores atrações do deserto do Atacama. Com localização na bacia geotérmica que leva o mesmo nome a 90 quilômetros ao norte de San Pedro de Atacama.






Grandes colunas de vapor jorram para a superfície através de fissuras na crosta terrestre, alcançando temperaturas que chegam a 85°C e projetando colunas de até 10 metros de altura. São formados quando rios gelados subterrâneos entram em contato com rochas quentes.






Machu Picchu está a 2.400 metros acima do nível do mar. Cusco a 3.400 metros acima e os Gêiseres Del Tatio a 4.320!




Para evitar o Saroche – mal da montanha para os andinos – também conhecido como doença das alturas ou hipobaropatia, recomenda-se não tomar álcool nem comer carne vermelha na véspera. 



Quanto maior a altitude, mais rarefeito é o ar. A respiração fica mais rápida e os batimentos cardíacos aumentam enquanto o nosso corpo tenta se habituar às novas condições de clima.



Assemelha-se com casos de "gripe, envenenamento por monóxido de carbono, ou uma ressaca" e é difícil determinar quem será afetado pelo saroche. Fato: não sofremos nenhum mal estar... 


Diante disso nos preparamos adequadamente para enfrentar a experiência árdua. 



Primeira etapa: levantar cedo, muito cedo, pois é de manhã... Para que o vapor seja visível é necessária a baixa temperatura da manhã e por isto, tudo começa muito, mas muito cedo, ainda na escuridão da madrugada...





Segunda etapa: manter-se aquecido. O frio foi intenso! A sensação térmica que enfrentamos foi de -8°, as 6h00, assustadoramente castigante ...



Ao amanhecer o espetáculo já se fazia grandiosamente presente.




São cerca de 80 gêiseres de diversos tamanhos...





A sensação é incrível e não sabendo direito como caminhar no local, Edgar sofreu queda fenomenal, pois o chão é coberto por uma fina e escorregadia camada de gelo...




Ao redor é fácil notar a camada fina de gelo que cobre as correntes de água.




Como nossa aventura foi em cima de uma moto, não arriscamos o banho nas piscinas térmicas.


Nossos olhos não se maravilharam somente com os gêiseres... Na volta para San Pedro vimos vulcões.





A fauna também se fez presente, viva ou não e com suas particularidades.








É bom lembrar que a alpaca (Vicugna pacos), mamífero sul-americano estreitamente aparentado com a vicunha e um pouco mais distante do guanaco e a lhama, é um animal de pelagem mais longa e macia e presa fácil para o Puma. Daí ser fácil encontrar restos mortais...





O lanche para enfrentar a jornada era igual pra todos: ao ar livre!



A arquitetura local é impressionante. Tudo combina: sol, céu, construções, arte, pinturas rudimentares... A paisagem inspira qualquer composição singular de Von Gogh, fosse ele habitante dos Andes.












E embora não seja economicamente aproveitável, a flora também registra sua presença marcante e inconfundível.












Tudo isso só foi possível porque, ao que pudemos notar na nossa caminhada, este foi o único onde pudemos presenciar a existência visível de água. 












Registramos algumas peculiaridades!

Baños


Carros que ficam


Carros que vão e vem






Flávio estava um pouco jururu, mas acompanhou a distância o passeio.



Embora pareça uma abordagem de bandidos, trata-se de deitar no chão pra sentir as energias magnéticas emanadas do solo, extremamente rico em minérios, sendo proibida a sua exploração, por tratar-se de uma área de preservação.


Sensação indescritível é estar à beira de uma parte de uma falha geológica, ou seja, de um evento causado pela ação de uma placa tectônica.





Placas tectônicas, ou placas litosféricas, são gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa da Terra, que estão em constante movimento, podendo colidir ou se afastarem umas das outras, o que pode causar os terremotos e a expansão de oceanos.




Uma das principais placas tectônicas é a Placa de Nazca, com 10 milhões de quilômetros quadrados de extensão, localizada no leste do oceânico Pacífico. A cada ano que passa fica 10 centímetros menor por chocar-se com a placa Sul-Americana. Desse choque originou-se a Cordilheira dos Andes.




Por volta das 14h00 estávamos de volta a San Pedro


O restaurante rústico era formidável, o que não se pode dizer do atendimento.








A sede e a fome eram imensas. Como a cerveja não era muito gelada, foi preciso “desapropriar” uma planta de seu cachepot para “gelar as miller”.




Indispensável também foi alimentar-se bem. Uma bela paella de frango acalmou os ânimos.




Ao final do dia, revendo as fotos, duas delas marcaram profundamente. Entre os quase 2.000 metros que separa San Pedro dos gêiseres do Tatio, Edgar encontrou um “hermano clone”



Outra, não precisa de comentário... Só curtição



Dos ruedas en el camino! volta à estrada...

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